sábado, 22 de novembro de 2008

Considerações em torno do ato de estudar[1]

Considerações em torno do ato de estudar[1]
Paulo Freire

Toda bibliografia deve refletir uma intenção fundamental de quem a elabora: a de atender ou a de despertar o desejo de aprofundar conhecimentos naqueles ou naquelas a quem é proposta. Se falta, nos que a recebem, o ânimo de usá-la, ou se a bibliografia em si mesma, não é capaz de desafiá-los, se frustra, então a intenção fundamental referida.
A bibliografia se torna um papel inútil, entre outros, perdido nas gavetas das escrivaninhas.
Essa intenção fundamental de quem faz a bibliografia exige um triplo respeito: a quem ela se dirige, aos autores citados e a si mesmos. Uma relação bibliográfica não pode ser uma simples cópia de títulos, feita ao acaso, ou por ouvir dizer. Quem a sugere, deve saber o que está sugerindo e por que o faz. Quem a recebe, por sua vez, deve ter nela, não uma prescrição dogmática de leituras, mas um desafio. Desafio que se fará mais concreto na medida em que comece a estudar os livros citados e não só a lê-los por alto, como se os folheasse, apenas.
Estudar é, realmente um trabalho difícil. Exige de quem o faz uma postura crítica sistemática. Exige disciplina intelectual que não se ganha a não ser praticando-a.
Isto é, precisamente, o que a “educação bancária” * não estimula. Pelo contrário, sua tônica reside fundamentalmente em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade. Sua “disciplina” é a disciplina para a ingenuidade em face do texto, não para a indispensável criticidade.
Este procedimento ingênuo ao qual o educando é submetido, ao lado de outros fatores, pode explicar as fugas ao texto, que fazem os estudantes, cuja leitura se torna puramente mecânica, enquanto, pela imaginação, se deslocam para outras situações. O que se lhes pede, afinal não é a compreensão do conteúdo, mas sua memorização. Em lugar de ser o texto e sua compreensão, o desafio passa a ser a memorização do mesmo. Se o estudante consegue fazê-lo, terá respondido ao desafio.
Numa visão crítica, as coisas se passam diferentemente. O que estuda se sente desafiado pelo texto em sua totalidade e seu objetivo é apropriar-se de sua significação profunda.
Esta postura crítica, fundamental, indispensável ao ato de estudar, requer de quem a ele se dedica:
a) Que assuma o papel de sujeito deste ato.
Isto significa que é impossível um estudo sério se o que estuda se põe em face do texto como se estivesse magnetizado pela palavra do autor, à qual emprestasse uma força mágica. Se se comporta passivamente, “domesticamente”, procurando apenas memorizar as afirmações do autor. Se se deixa “invadir” pelo que afirma o autor. Se se transforma numa “vasilha” que deve ser enchida pelos conteúdos que ele retira do texto para pôr dentro de si mesmo.
Estudar seriamente um texto é estudar o estudo de quem, estudando, o escreveu. É perceber o condicionamento histórico-sociológico do conhecimento. É buscar as relações entre o conteúdo em estudo e outras dimensões do conhecimento. Estudar é uma forma de reinventar, de recriar, de reescrever – tarefa de sujeito e não de objeto. Desta maneira, não é possível a quem estuda, numa tal perspectiva, alienar-se ao texto, renunciando assim à sua atitude crítica em face dele.
A atitude crítica no estudo é a mesma que deve ser tomada diante do mundo, da realidade, da existência. Uma atitude de adentramento com a qual se vá alcançando a razão de ser dos fatos cada vez mais lucidamente.
Um texto estará tão melhor estudado quando, na medida em que dele se tenha uma visão global, a ele se volte, delimitando suas dimensões parciais. O retorno ao livro para esta delimitação aclara a significação de sua globalidade.
Ao exercitar o ato de delimitar os núcleos centrais do texto que, em sua interação, constituem sua unidade, o leitor crítico irá surpreendendo todo um conjunto temático, nem sempre explicitado no índice da obra. A demarcação destes temas deve atender também ao referencial de interesse do sujeito leitor.
Assim é que, diante de um livro, este sujeito leitor pode ser despertado por um trecho que lhe provoca uma série de reflexões em torno de uma temática que o preocupa e que não é necessariamente a de que trata o livro em apreço. Suspeitada a possível relação entre o trecho lido e sua preocupação, é o caso, então, de fixar-se na análise do texto, buscando o nexo entre seu conteúdo e o objeto de estudo sobre que se encontra trabalhando. Impõe-se-lhe uma exigência: analisar o conteúdo do trecho em questão, em sua relação com os precedentes e com os que a ele se seguem, evitando, assim, trair o pensamento do autor em sua totalidade.
Constatada a relação entre o trecho em estudo e sua preocupação, deve-se separá-lo de seu conjunto, transcrevendo-o em uma ficha com um título que o identifique com o objeto específico de seu estudo. Nestas circunstâncias, ora pode deter-se, imediatamente, em reflexões a propósito das possibilidades que o trecho lhe oferece, ora pode seguir a leitura geral do texto, fixando outros trechos que lhe possam aportar novas meditações.
Em última análise, o estudo sério de um livro como de um artigo de revista implica não somente numa penetração crítica em seu conteúdo básico, mas também numa sensibilidade aguda, numa permanente inquietação intelectual, num estado de predisposição à busca.
b) Que o ato de estudar, no fundo é uma atitude frente ao mundo.
Esta é a razão pela qual o ato de estudar não se reduz à relação leitor-livro, ou leitor-texto.
Os livros em verdade refletem o enfrentamento de seus autores com o mundo. Expressam este enfrentamento. E ainda quando os autores fujam da realidade concreta estarão expressando a sua maneira deformada de enfrentá-la. Estudar é também, e sobretudo, pensar a prática e pensar a pratica é a melhor maneira de pensar certo. Desta forma, quem estuda não deve perder nenhuma oportunidade, em suas relações com os outros, com a realidade, para assumir uma postura curiosa. A de quem pergunta, a de quem indaga, a de quem busca.
O exercício desta postura curiosa termina por torná-la ágil, do que resulta um aproveitamento maior da curiosidade mesma.
Assim é que se impõe o registro constante das observações realizadas durante uma certa prática; durante as simples conversações. O registro das idéias que se têm e pelas quais se é “assaltado”, não raras vezes, quando se caminha só por uma rua. Registros que passam a constituir o que Wright Mills chama de “fichas de idéias”**.
Estas idéias e estas observações, devidamente fichadas, passam a constituir desafios que devem ser respondidos por quem as registra.
Quase sempre, ao se transformarem na incidência da reflexão dos que as anotam, estas idéias os remetem a leituras de textos com que podem instrumentar-se para seguir em sua reflexão.
c) Que o estudo de um tema específico exige do estudante que se ponha, tanto quanto possível, a par da bibliografia que se refere ao tema ou ao objeto de sua inquietude.
d) Que o ato de estudar é assumir uma relação de diálogo com o autor do texto, cuja mediação se encontra nos temas de que ele trata. Esta relação dialógica implica na percepção do condicionamento histórico-sociológico e ideológico do autor, nem sempre o mesmo do leitor.
e) Que o ato de estudar demanda humildade.
Se o que estuda assume realmente uma posição humilde, coerente com a atitude crítica, não se sente diminuído se encontra dificuldades, às vezes grandes, para penetrar na significação mais profunda do texto. Humilde e crítico, sabe que o texto, na razão mesma em que é um desafio, pode estar mais além de sua capacidade de resposta. Nem sempre o texto se dá facilmente ao leitor.
Neste caso, o que deve fazer é reconhecer a necessidade de melhor instrumentar-se para voltar ao texto em condições de entendê-lo. Não adianta passar a página de um livro se sua compreensão não foi alcançada. Impõe-se, pelo contrário, a insistência na busca de seu desvelamento. A compreensão de um texto não é algo que se recebe de presente. Exige trabalho paciente de quem por ele se sente problematizado.
Não se mede o estudo pelo número de páginas lidas numa noite ou pela quantidade de livros lidos num semestre.
Estudar não é um ato de consumir idéias, mas de criá-las e recriá-las.
________________________________________
[1] Escrito em 1968, no Chile, este texto serviu de introdução à relação bibliográfica que foi proposto aos participantes de um seminário nacional sobre educação e reforma agrária.
* Sobre “educação bancária”, ver Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido, Editora Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1977, 4ª ed., (N.E.).
** Wright Mills – The Sociological Imagination

ATIVIDADE À DISTÂNCIA DIRECIONADA NO II ENCONTRO COM PROFESSORES QUE OCORREU NO DIA 31 DE MAIO DE 2008 NO CENTRO DE ENSINO NASCIMENTO DE MORAIS

ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IMPERATRIZ
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
SERVIÇO DE SUPERVISÃO ESCOLAR

ATIVIDADE À DISTÂNCIA DIRECIONADA NO II ENCONTRO COM PROFESSORES QUE OCORREU NO DIA 31 DE MAIO DE 2008 NO CENTRO DE ENSINO NASCIMENTO DE MORAIS

(VALOR 10H/AULA NO CERTIFICADO)

Lembrete: Todos os participantes que estão em atraso ou irão reelaborar a atividade deverão enviar para o e-mail (supervisaoescolarureimperatriz@gmail.com) e entregar uma cópia para o (a) supervisor (a) responsável por sua escola, ou na UREI no departamento pedagógico até o dia 05/12/2008.

Imperatriz 22/11/2008

Prezado(a) Professor(a),

É consenso entre os educadores progressistas que aprendemos de fato quando deixamos de ser meros expectadores de algo que nos dizem ou transmitem e nos debruçamos como sujeitos sobre o objeto em estudo, estabelecendo relações entre o que já sabíamos sobre ele e o que está sendo apresentado pelos teóricos.

Nesse contexto, a elaboração textual quando assumida com afinco e sistematicidade se apresenta como uma das formas mais eficazes de aprender, uma vez que nos permite relacionar, contrapor, recriar conceitos, princípios, idéias, expressando o nosso grau de conhecimento a respeito de determinado assunto. Assim sendo, propomos que:

Com base na sua experiência como professor(a) e nas leituras e discussões acerca da temática avaliação da aprendizagem, elabore individualmente um texto dissertativo caracterizando a sua visão de avaliação (conceito e finalidade da avaliação), refletindo sobre o modo como você realiza a avaliação (elabora, aplica, corrige, socializa os resultados) e como esta colabora na redefinição do seu trabalho como professor(a) e da aprendizagem do aluno.

Do ponto de vista da estrutura, o texto deve obedecer às normas da ABNT, seguindo ainda as determinações abaixo:

• Ser dissertativo, portanto estruturado em introdução, desenvolvimento e conclusão. Primar pelos critérios de clareza, coerência, coesão, nível de argumentação e originalidade;
• Ser digitado e impresso em folha formato A 4, com fonte tamanho 12 (Arial ou Times New Roman), sendo o espaçamento entre linhas e entre parágrafos 1,5cm. As citações longas, ou seja, com mais de três linhas devem vir recuadas 4cm da margem, com fonte tamanho 10 e com espaço entre linhas simples. As margens superior e esquerda devem ser de 3cm e as margens inferior e direita 2cm.
• O texto deve ser elaborado individualmente, possuir no mínimo 2 e no máximo 3 laudas, excetuando a folha de identificação com nome da escola, nome do(a) professor(a) e o título próprio da elaboração.
Visite o Blog da Supervisão Escolar da URE - Imperatriz. Faça comentários e dê sugestões. O endereço é: http://supervisaoescolarurei.blogspot.com

NO DIA 22 DE NOVEMBRO DE 2008 OCORREU NA UFMA DE 8:00 ÀS 12:OO, O IV ENCONTRO DE FORMAÇÃO CONTINUADA COM PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE IMPERATRIZ















sábado, 15 de novembro de 2008

Estímulo ao domínio da língua portuguesa
Fonte: MEC

14/11/2008 13:47:29

Nesta sexta-feira, 14, é comemorado o Dia Nacional da Alfabetização. Por entender que ensino de qualidade é direito de todos, o Ministério da Educação implementou, este ano, a política de incentivo à leitura para jovens e adultos. A meta é permitir a recém-alfabetizados e neoleitores dominar a língua portuguesa e fazer uso pleno dela no cotidiano.

Gestores de estados, municípios e Distrito Federal, instituições de educação superior e entidades sem fins lucrativos podem apresentar projetos de incentivo à leitura dirigidos a jovens, adultos e idosos recém-alfabetizados ou em processo de alfabetização até o dia 17.

A Resolução nº 44, de outubro deste ano, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), estabelece que as propostas contemplem uma entre quatro linhas de ação — promoção do acesso à leitura, formação de leitores e mediadores de leitura, produção e distribuição de tecnologias educacionais de fomento à leitura e pesquisa e avaliação sobre leitura. Isso significa que os alfabetizandos e recém-alfabetizados passarão a ter mais contato com obras literárias, vídeos e músicas que remetam ao mundo da leitura e da escrita.

Para o diretor de Políticas de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Jorge Telles, as ações estabelecem uma ponte entre leitura e escrita e o universo do público jovem e adulto. “Essa política gera cidadãos por permitir que eles tenham mais liberdade em relação à própria língua e, conseqüentemente, um pensamento mais crítico”, destaca.

Após encerrado o prazo para o envio dos projetos, a equipe técnico-pedagógica da Secad os analisará, a partir de critérios definidos na resolução. As propostas aprovadas receberão recursos do FNDE — para este ano, a política de fomento à leitura dispõe de R$ 2 milhões. A previsão é que os recursos sejam repassados até dezembro. A execução das propostas será acompanhada no próximo ano. Segundo Telles, a intenção é formar uma rede pública comprometida com a leitura dos jovens e adultos. Por isso, podem participar do projeto, além das secretarias de educação estaduais e municipais, as de cultura e de assistência social.

Mais informações no endereço eletrônico formacaoeleitura@mec.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar ativado para poder visualizar o endereço de email .

Letícia Tancredi

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CALENDÁRIO 2008

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2 - N. Srª dos Navegantes
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1 - Dia do Trabalho
22 - Corpus Christi

JUNHO
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20 - Revolução Farroupilha

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2 - Finados
15 - Procl. da República

DEZEMBRO
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Oficina

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Coordenadora do Departamento Pedagógico

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Ivetilde,Maricéia, Arlete,Eloísa, Anatalice , Ariane, Aricelma e Edvonéria

Aricelma, Ariane,Rai,Verbena,Arlete,Ivetilde,Maricéia, Eloísa, Anatalice e Edvonéria

Aricelma, Arlete, Edvonéria e Anatalice

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Pedagogia do oprimido
Por uma pedagogia da pergunta

Eu tenho uma espécie de dever,

de dever de sonhar

de sonhar sempre,

pois sendo mais do que

um espectador de mim mesmo,

Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.

E assim me construo a ouro e sedas,

em salas supostas, invento palco,

cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas

e músicas invisíveis.

Fernando Pessoa


Sonho Impossível

Sonhar, mais um sonho

impossível

Lutar quando é fácil ceder

Vencer o inimigo invencível

Negar quando a regra é vender

Sofrer a tortura implacável

Romper a incabível prisão

Voar num limite improvável

Tocar o inacessível chão

É minha lei

É minha questão

Virar este mundo

Cravar este chão

Não importa saber

Se é terrível demais

Quantas guerras

terei de vencer

Por um pouco de paz

E amanhã

Se esse chão que eu beijei

For meu leito e perdão

Vou saber que valeu

Delirar e morrer de paixão

E assim,

Seja lá como for,

Vai ter fim

A infinita aflição

E o mundo

Vai ver uma flor

Brotar

do impossível chão

Tradução: Chico Buarque


A árvore que não dá frutos

É xingada de estéril.

Quem examina o solo?

O galho que quebra

É xingado de podre, mas

Não havia neve sobre ele?

Do rio que tudo arrasta

Se diz que é violento,

Ninguém diz violentas

As margens que o cerceiam.

Bertold Brecht


“Penso que a escola devia cuidar primariamente da fala dos alunos,

único meio de comunicação que a maioria deles terá pela vida toda,

uma adequada terapia da fala (e do pensamento nela expresso),

quem sabe, encaminharia uma natural terapia da escrita”.

Pedro Luft




Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.

Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.

Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.

Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.

E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.

"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."

Fernando Pessoa


Dispersão

Perdi-me dentro de mim

Porque eu era labirinto,

E hoje, quando me sinto,

É com saudades de mim.

Passei pela minha vida

Um astro doido a sonhar.

Na ânsia de ultrapassar,

Nem dei pela minha vida...

Para mim é sempre ontem,

Não tenho amanhã nem hoje:

O tempo que aos outros foge

Cai sobre mim feito ontem.

Sá Carneiro


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
 

Luís Vaz de Camões


 

Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.
Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.
Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim co'a alma minha se conforma,
Está no pensamento como idéia;
[E] o vivo e puro amor de que sou feito,

Como matéria simples busca a forma.

Luís Vaz de Camões


 

Amo como ama o amor.

Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.

Que queres que te diga, além de que te amo,

se o que quero dizer-te é que te amo?

Fernando Pessoa