quarta-feira, 14 de maio de 2008
I FECEB/MA – Feira de Ciências da Educação Básica do Maranhão
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
I FECEB/MA – Feira de Ciências da Educação Básica do Maranhão
19 e 20 de junho de 2008
REGULAMENTO
DEFINIÇÃO
A Feira de Ciências é uma atividade pedagógica e científica - cultural, envolvendo estudantes, com o apoio dos professores e da administração escolar, onde são expostas produções científicas e culturais elaboradas no contexto educativo. As feiras de ciências contribuem para que a comunidade escolar tenha a oportunidade de apreciação e de entendimento das etapas de construção científica, envolvendo a problematização, a pesquisa, a interação, a análise e a conclusão, fortalecendo a criatividade, o raciocínio lógico, a capacidade de pesquisa e o conhecimento científico, desenvolvendo autonomia intelectiva, despertando a criatividade e a capacidade de construir conhecimento.
OBJETIVOS
Art. 1º - A Feira de Ciências pretende:
I - Contribuir para que estudantes e professores da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Maranhão possam realizar e compartilhar com a comunidade, experiências de aprendizagem baseadas em projetos, exercitando a criatividade e utilizando metodologia científica, nas áreas de: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
DOS PARTICIPANTES
Art. 2º - A I FECEB está aberta a todas as Unidades Regionais de Educação do Estado do Maranhão, com participação de alunos e professores do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série ou do 6º ao 9º ano) e do Ensino Médio (do 1º ao 3º).
DAS INSCRIÇÕES
Art.3º - As inscrições para os trabalhos deverão ser feitas gratuitamente, conforme modelo em anexo e disponibilizado para download no site da www.educacao.ma.gov.br, link Experimentoteca.
Art. 4º - Os trabalhos deverão ser enviados até o dia 11 de maio de 2008 para a Secretaria de Estado da Educação, nas seguintes vias:
I - Via Correios até 08 de maio de 2008.
II - Via eletrônica até 11 de maio de 2008. Só serão aceitas aquelas que forem enviadas até 24 horas do último dia do prazo para recebimento, lembrando que a coordenação da I FECEB não se responsabilizará por mensagens não recebidas por quais quer motivos; seja de ordem técnica dos computadores, falha de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem como outros entraves de ordem técnica que impossibilite o envio de e-mail.
III - No caso de inscrições efetuadas por via postal não serão aceitas aquelas com data de postagem posterior a 08 de maio de 2008.
IV - As inscrições deverão ser encaminhadas, preferencialmente por e-mail no seguinte endereço eletrônico: feceb-ma@educacão.ma.gov.br ou não havendo possibilidade para a utilização desse recurso, para o endereço abaixo:
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC
Supervisão de Programas Especiais/Experimentoteca
Rua Virgílio Domingues, nº 741, São Francisco
CEP: 65.076-340 – São Luís – MA
Art.5º - Cada Unidade Regional de Educação - URE poderá enviar apenas a quantidade de trabalhos proposto na Tabela seguinte, que leva em consideração o critério de proporcionalidade, ou seja: quantidade de escolas por Unidades Regionais de Educação.
Tabela - Quantidade de trabalhos por Unidade Regional
Unidades Regionais de Educação Número de trabalhos
Açailândia 03
Bacabal 03
Balsas 02
Barra do Corda 04
Caxias 02
Chapadinha 02
Codó 02
Imperatriz 03
itapecuru-Mirim 02
Pedreiras 02
Pinheiro 03
Presidente Dutra 03
Rosário 02
Santa Inês 03
São João dos Patos 03
São Luís 04
Timon 02
Viana 03
Zé Doca 02
Total 50
Art.6º - É incumbência das Unidades Regionais de Educação, incentivar as Unidades Escolares situadas em comunidades quilombolas e/ou indígenas, para que enviem no mínimo um trabalho valorizando os saberes dessas culturas.
COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES
Art.7º - Cada equipe deverá ser representada, por no máximo um(a) professor(a) orientador(a) e dois alunos (as)
DA DIVULGAÇÃO
Art.8º - Serão de responsabilidade da Comissão Organizadora, juntamente com a Secretaria de Estado da Educação - SEDUC, Unidades Regionais de Educação - URE, Universidade Virtual do Maranhão – UNIVIMA e Ministério da educação – MEC.
DA COMISSÃO JULGADORA
Art.9º - Os trabalhos apresentados na I FECEB/MA serão julgados por duas comissões, tomando por base os seguintes critérios: organização e caráter investigativo;criatividade e originalidade; princípio científico demonstrado; utilidade prática e relevância social
I - No âmbito das Unidades Regionais de Educação a Comissão será formada por um(a) gestor(a) e cinco professores (as) das diversas áreas de conhecimento não devendo os mesmos integrar nenhuma equipe expositora de trabalho.
II – No âmbito da culminância estadual – na capital, os trabalhos apresentados na I FECEB serão avaliados por comissões julgadoras, contemplando as diversas áreas do conhecimento..
DA PREMIAÇÃO
Art.10º - A certificação e premiação da I FECEB ocorrerá no dia 20 de junho de 2008 da seguinte forma:
I - Todos os participantes receberão certificados;
II - Os (as) autores (as) dos quatro melhores trabalhos com seus (suas) orientadores (as) serão premiados com passagem e estadia em Brasília – DF, para representarem o Estado do Maranhão na III FENACEB.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.11º - Além da equipe contemplada no Art. 7° deste regulamento, será permitida a presença de acompanhantes e/ou co-autores dos trabalhos selecionados pelas Unidades Regionais de Educação, desde que assumam as despesas com deslocamento, alimentação e hospedagem.
Art.12º - A equipe que se ausentar da exposição antes do horário previsto ou não cumprir as determinações deste regulamento estará automaticamente eliminada.
Art. 13º - Cabe ao professor orientador total responsabilidade sobre os(as) alunos(as) que compõem a sua equipe.
Art. 14º - Fica proibida toda e qualquer atividade que possa colocar em risco a integridade das pessoas, o espaço físico do evento e seu patrimônio.
Parágrafo único – Qualquer prejuízo a terceiros será ressarcido pelo(s) responsável(is).
Art. 15º - A Comissão Organizadora do evento não tem como assegurar, para exposição dos trabalhos, equipamentos como: computadores, impressoras, scanner, TV, DVD, vídeo-cassete e outros materiais similares.
Art. 16º - Cada equipe só poderá apresentar (1) um trabalho na I FECEB.
Art. 17º - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora do evento.
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II Encontro Pedagógico 2008
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Auditório
Aricelma e Rai
CALENDÁRIO 2008
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1 - Confrat. Universal |
2 - N. Srª dos Navegantes 5 - Carnaval |
21 - Paixão 23 - Páscoa | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
21 - Tiradentes |
1 - Dia do Trabalho 22 - Corpus Christi |
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7 - Procl. Independência 20 - Revolução Farroupilha | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
12 - N. Srª Aparecida |
2 - Finados 15 - Procl. da República |
25 - Natal |
Oficina
Coordenadora do Departamento Pedagógico
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- A importância do ato de ler
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- Cartas a Guine Bissau
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- Professora sim, tia não
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- Pedagogia do oprimido
- Por uma pedagogia da pergunta
Eu tenho uma espécie de dever,
de dever de sonhar
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
um espectador de mim mesmo,
Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas, invento palco,
cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas
e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa
Sonhar, mais um sonho
impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei
É minha questão
Virar este mundo
Cravar este chão
Não importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras
terei de vencer
Por um pouco de paz
E amanhã
Se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim,
Seja lá como for,
Vai ter fim
A infinita aflição
E o mundo
Vai ver uma flor
Brotar
do impossível chão
Tradução: Chico Buarque
É xingada de estéril.
Quem examina o solo?
O galho que quebra
É xingado de podre, mas
Não havia neve sobre ele?
Do rio que tudo arrasta
Se diz que é violento,
Ninguém diz violentas
As margens que o cerceiam.
Bertold Brecht
“Penso que a escola devia cuidar primariamente da fala dos alunos,
único meio de comunicação que a maioria deles terá pela vida toda,
uma adequada terapia da fala (e do pensamento nela expresso),
quem sabe, encaminharia uma natural terapia da escrita”.
Pedro Luft
Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."
Fernando Pessoa
Dispersão
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
Sá Carneiro
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís Vaz de Camões
Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.
Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.
Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim co'a alma minha se conforma,
Está no pensamento como idéia;
[E] o vivo e puro amor de que sou feito,
Como matéria simples busca a forma.
Amo como ama o amor.
Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo,
se o que quero dizer-te é que te amo?
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