sábado, 19 de abril de 2008
SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO.
DIÁRIO DE CLASSE NO ENSINO MÉDIO
USO DOS DIÁRIOS DE CLASSE
LIMITAÇÕES/DIFICULDADES
• Professores se queixam do grande volume de informações que precisam ser registradas, principalmente porque têm salas superlotadas e trabalham em muitas turmas;
• Falta de uma política de formação e acompanhamento curricular: escassez ou insuficiência de técnicos; despreparo do professor para o preenchimento dos mesmos;
• Falta de cultura da rede com a operacionalização com o uso e análise instrumentos de registro;
• Atraso na aquisição dos diários de classe por parte das escolas.
USO DOS DIÁRIOS DE CLASSE
DESAFIOS E SOLUÇÕES (!?)
• Combate paralelo e sistemático às limitações enumeradas.
• Buscar diminuir o volume de registros no diário sem perder a essência da importância dos registros.
• Usar instrumentos mais simples e incompatíveis com a Proposta Curricular (!!!)
• Mudar o Currículo para mudar a Sistemática (!!!???)
Destacar num resumo escrito os eventos mais importantes de um texto Narrativo, Gênero conto Tradicional.
ALGUNS EXEMPLOS DE REGISTROS:
- COMPETENCIAS HABILIDADES DESENVOLVIDAS
- DATA
- CONTEÚDOS TRABALHADOS
- TÉCNICAS APLICADAS
05 - 04 Texto tipo Narrativo, Gênero Conto Tradicional. As roupas novas do Imperador - Produção Individual orientada.
Transformar valores de tabelas em gráficos de barra.
13 - 05 Leitura e Representação de tabelas e gráficos com barra. Aula expositiva dialogada e exercícios no caderno.
Identificar as principais heranças ou características da cultura africana na cultura brasileira e o racismo no Brasil.
18 - 05 Principais características da Cultura Africana. Audição e Reflexão coletiva da musica Ile aye (O Rappa). Debate.
Resolver problemas recorrendo adequadamente a mapas políticos, de relevo, econômicos e climáticos e hidrográficos.
20 - 05 Leitura de diferentes tipos de mapas. Perguntas e respostas para grupos de alunos.
Relacionar as principais características de uma obra de arte a seu momento histórico.
23 - 06 Analise da obra de arte. Pablo Picasso – obra Guernica..
Apresentar um trabalho de grupo e em forma de seminário sobre DSTs e AIDS.
30 - 05 DSTs e AIDS. Entrega de trabalho e apresentação de seminário em grupo.
Distinguir o conhecimento comum do conhecimento cientifico.
01-06 Conhecimento comum e conhecimento cientifico. Aula Expositiva.
Refletir e debater a principal idéia de um texto musical grifando as partes mais importantes de uma musica.
05-08 Leitura, grifo das principais períodos no quadro de giz e reflexão coletiva sobre a letra da musica ¨we are the world ¨.
Compreender e Relacionar a teoria atômica de Dalton com experiências do dia a dia.
05-08 Eletromagnetismo e Teoria atômica de Dalton. Realização de experiência em sala de aula
DESCRIÇAO DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS DO PERIODO
1 - Seminário 2 - Debate
3 – Auto-avaliação 4 - Prova mista - dissertativa e múltipla escolha
SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO - ENSINO FUNDAMENTAL
DIÁRIOS
Observar o preenchimento considerando principalmente os campos do registro geral da avaliação da aprendizagem;
Carga horária do período (25%, 50%, 75% e 100%) para registro dos conceitos correspondentes;
O conceito do período deve ser uma síntese das avaliações parciais e devem estar de acordo com as observações nos diários;
O conceito referente à avaliação final deve ser uma síntese das avaliações parciais dos quatro períodos;
Os registros das tarefas avaliativas devem contemplar os instrumentos avaliativos de acordo com os conteúdos abordados;
Na ficha de acompanhamento devem ser observados os registros das informações básicas sobre a aprendizagem dos alunos, pois subsidiam a tomada de decisão.
RECUPERAÇÃO TERAPÊUTICA
Destinada aos alunos que obtiveram conceito insuficiente (I) na avaliação final;
Ela é presencial e deve acontecer no período de, no mínimo, uma semana;
A escola deve organizar um novo horário para a execução das aulas;
Acontece após os 200 dias ou 800 horas letivas;
Devem ser priorizados os conhecimentos básicos para o prosseguimento dos estudos na série seguinte (critérios);
Caso haja dúvidas quanto ao resultado desta avaliação, a escola deve formar a Comissão de Reavaliação (vide Sistemática de Avaliação pág. 78);
PROMOÇÃO
A promoção da 1ª para a 2ª série é automática, ou seja, o aluno passará para a 2ª série independente de seu conceito final.
Nas demais séries, a promoção depende da obtenção, pelo aluno, do conceito final igual ou superior a Regular (R), tendo a freqüência mínima de 75% do total de horas letivas.
REPROVAÇÃO
A reprovação acontecerá quando o aluno após todo o processo de recuperação terapêutica não demonstrar desempenho mínimo para prosseguir para a série seguinte;
É importante que o Conselho de Classe analise o rendimento dos alunos em conjunto, para que se evite a retenção do aluno em apenas uma disciplina;
É importante que a comissão de reavaliação organizada dê seu parecer quanto ao resultado final do processo;
Alunos que não obtiverem freqüência mínima de75%.
COMISSÃO DE REAVALIAÇÃO
Caso persistam dúvidas quanto ao resultado da recuperação terapêutica (conforme pág. 78), é de responsabilidade da escola formar esta Comissão com no mínimo três participantes;
A comissão é organizada para analisar a possibilidade do aluno prosseguir os estudos na série seguinte e/ou realizar exames especiais para classificar ou reclassificar o aluno na série;
SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO - ENSINO MÉDIO
DIÁRIOS
Observar o preenchimento considerando principalmente os campos do registro geral da avaliação da aprendizagem;
Carga horária do período (25%, 50%, 75% e 100%) para registro das notas correspondentes;
A média do período deve corresponder à escala de 0 a 10, sem arredondamento;
A média referente à avaliação final deve ser uma síntese dos quatro períodos;
O registro dos itens avaliativos deve contemplar os três eixos de competências;
NOVO MOMENTO AVALIATIVO
Destinado aos alunos que obtiveram médias anuais abaixo de 7,0;
Os professores devem priorizar os conhecimentos essenciais para o prosseguimento dos estudos na série seguinte;
Não é presencial. A escola deve organizar um calendário de provas para atender a demanda;
Está fora da carga horária anual das disciplinas;
Os alunos devem receber dos professores a relação dos conteúdos significativos e básicos, com a devida orientação para estudos e data da realização das avaliações;
PROMOÇÃO
O aluno estará aprovado se obtiver nota igual ou superior a 7,0(sete) por componente curricular, na média final, obtendo freqüência mínima de 75% do total de horas letivas na série correspondente.
Após o novo momento avaliativo será aprovado o aluno que obtiver a nota igual ou superior a 7,0 (sete). Entretanto se essa nota não for alcançada o professor poderá fazer uma análise da situação do aluno, de forma individual e no coletivo e ajuizar um valor condizente a essa análise, desobrigando-se de decidir a condição final do aluno por meio da média aritmética
Aprovação com pendência em até dois componentes curriculares que não sejam pré-requisitos para outros;
REPROVAÇÃO
O aluno será considerado reprovado se não obtiver média mínima de 7,0 no novo momento avaliativo;
A média do novo momento avaliativo não será somada com a média anual, ela é decisória para o resultado final;
OBS: No caso específico da 8ª série do EF e 3ª série do EM tem o direito de prestar exame junto ao Centro de Educação de Jovens e Adultos –CEJA, em até dois componentes curriculares, conforme a lei.
PARECERES DA CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
• Nº 05/97
• Defesa da Recuperação Paralela para correção das dificuldades de aprendizagem.
• Obrigatoriedade da Recuperação Paralela.
• Não exclui a possibilidade da recuperação terapêutica, devendo estar prevista na Proposta Pedagógica da Escola.
• Nº 12/97
• Uma vez realizada a Recuperação, deve haver revisão de conceitos e notas anteriormente registrados.
• Estudos de recuperação não estão incluídos no mínimo das 800 horas anuais obrigatórias aos alunos.
PARECER DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO- Nº 215/98 - Normas complementares à LDBEN para Educação Básica no Estado do Maranhão
• Possibilidade de Progressão Parcial;
• Possibilidade de Progressão Continuada até a 2ª série do Ensino Fundamental;
• Permissão de avanço escolar, mediante verificação de aprendizagens;
• Define a reclassificação de alunos;
• Define a obrigatoriedade da Recuperação.
AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
POSSIBILIDADES E DESAFIOS
A EJA NO BRASIL
Definida pela LDB 9.394/96 como MODALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA;
Objetivando proporcionar ao jovem, adulto e idoso que não tiveram acesso à escola na idade própria ou não puderam continuar seus estudos (direito público subjetivo – CF, art. 208, § 1º);
Visa reconhecer os sujeitos educandos/as.
SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO EJA
ENSINO FUNDAMENTAL
Compreendida:
NÍVEL I
1ª ETAPA – Alfabetização;
2ª ETAPA – 1ª e 2ª séries;
3ª ETAPA – 3ª e 4ª séries.
NÍVEL II
1ª ETAPA – 5ª / 6ª séries;
2ª ETAPA – 7ª / 8ª séries;
Não considera bimestres, mas períodos, tomando como base 200 dias letivos:
1º Período – 25%;
2º Período – 50%;
3º Período – 75%;
4º Período – 100%;
São atribuídos conceitos e não notas:
Muito Bom – MB
Bom – B
Regular – R
Fraco – F
Os registros diários (dificuldades e avanços) e os diferentes instrumentos embasam o/a educador/a para atribuir os conceitos;
Não há retenção de 1ª a 4ª série, mas remanejamento, com acompanhamento do/a educador/a da série atual, a fim de perceber os avanços, efetuar sondagem e remanejar de forma “total”;
Há recuperação paralela e processual;
Remanejamento pode ser feito em “qualquer tempo”;
O remanejamento deve ser registrado no diário tanto pelo/a educador/a que encaminha quanto pelo/a educador/a que recebe o/a educando/a;
Só a partir desse processo que o/a educador/a que recebe o/a educando/a poderá contabilizar freqüência e registrar os conceitos;
O que estará sempre em questão serão os avanços conquistados pelos/as educandos/as e não simplesmente os conceitos registrados.
Ex.: R + R + F +R = B
De 5ª a 8ª série, segue as orientações anteriores, diferenciando:
Não há remanejamento, mas pendência apenas de 5ª / 6ª série;
A pendência poderá ser em até duas disciplinas, devendo ser regularizada nos primeiros dias de aula;
De 7ª / 8ª existe retenção;
O que estará sempre em questão serão os avanços conquistados pelos/as educandos/as e não simplesmente os conceitos registrados.
Compreendido – 1ª e 2ª ETAPAS;
Considera nota de 0 – 10;
Também contabilizado por Período;
Há recuperação paralela / processual;
O aluno legalmente não pode dar continuidade ao Ensino Médio “Regular” levando “créditos” da EJA, terá que iniciar toda uma seriação;
A pendência poderá ser da 1ª Etapa para a 2ª Etapa em até duas disciplinas, devendo ser feita avaliação na própria escola, até o 1º semestre;
Os/as educandos/as da 2ª Etapa que ficarem retidos por até duas disciplinas poderão fazer suas avaliações no CEJA – Centro de Educação de Jovens e Adultos pela Banca Permanente;
O CEJA emitirá declaração à escola de origem, a fim de registrar no Histórico Escolar (Resolução 235/2001 CEE).
QUESTÕES SOBRE O PREENCHIMENTO DOS DIÁRIOS
1 Como e quando fazer a recuperação paralela?
R - Logo que o professor perceber que há déficit de aprendizagem. Se você percebeu que a maioria dos alunos não aprendeu não há porque avançar nos conteúdos. Revise. Se apenas alguns alunos não aprenderam, tente propor uma atividades especificas e diversificadas para aquele pequeno grupo. Pode recomendar também que estes alunos tomem iniciativas próprias auxiliando-os, se for o caso. A escola pode discutir outras estratégias.
2 Qual a quantidade certa de instrumentos avaliativos que devo adotar?
R - Geralmente se recomenda 3 ou 4 para disciplinas com maior carga horária e 1 ou 2 para as que tem menos. Mas não esqueça de diversificar.
3 Quer dizer que agora vou abandonar os conteúdos... ?
R – Não. Os conteúdos continuam imprescindíveis. O professor deve selecioná-los e revê-los sempre. No entanto, mais importante do que os próprios conteúdos e o que o aluno vai fazer com eles. A organização do EM por eixos de competências tem a finalidade de desenvolver capacidades para operar com eles de forma contextualizada e eficiente ao resolver demandas da vida social e de toda espécie.
4 Qual a diferença entre Objetivos, Habilidades e Competências?
R - Objetivos estão relacionados a propostas sistêmicas e intenções. Habilidades são capacidades menores que articuladas com outras consolidam capacidades maiores, as Competências. Porem, a titulo de redação pouco divergem.
5 Qual a diferença entre bimestres e períodos letivos?
R - Os Bimestres se referem aos dois meses fixos de aula. Período letivo equivale a um quarto de carga horária anual, que não necessariamente sejam dois meses, pois está condicionado ao desenvolvimento da carga horária de cada disciplina, sendo, portanto um conceito mais flexível.
6 O Conselho de classe parece que existe só pra decidir quem fica e quem não fica reprovado...
R – Infelizmente muitas experiências com o Conselho em algumas escolas têm sido mal sucedidas. Mas nós sabemos que o Conselho de Classe pode ser um instrumento poderoso para discutir o processo ensino e aprendizagem da escola durante todo o ano letivo, reunindo periodicamente e planejando estratégias que possam melhorar a produtividade escolar. E ele foi idealizado para este segundo fim. É preciso avaliar constantemente a atuação do conselho para que criemos uma cultura favorável em sua atuação.
7 Qual a diferença da recuperação terapêutica do EF para o Novo Momento avaliativo no EM?
R – Na recuperação terapêutica há aulas presenciais e posterior exame final. No novo momento avaliativo não há aulas presenciais, o professor seleciona conteúdos que considera imprescindíveis para a série para que o aluno estude e marca uma nova data de avaliação.
8 O novo momento avaliativo anula o resultado final do ano letivo?
R – Se o aluno conseguir a nota igual ou superior a 7 no novo momento avaliativo, depois de ter estudado todos os conteúdos que o professor considerou essenciais, ele pode ser considerado aprovado, independentemente do seu desempenho durante o ano letivo
9 Mas não há condição de sempre envolver todos os eixos de competências em todos os instrumentos avaliativos...
R – E verdade que, pelo menos a priori, há instrumentos avaliativos que privilegiam mais este ou aquele eixo de competência. Um seminário, por exemplo, parecem estar mais ligado ao eixo Comunicação e Representação do que uma prova dissertativa. Observe porem que uma prova dissertativa bem organizada pode lhe dar uma compreensão de como o aluno Comunica e Representa, Investiga e Compreende e contextualiza. A questão parece estar na forma como organizamos os instrumentos. Mas a melhor estratégia ainda esta na diversificação, pois te dá maiores subsídios de investigação.
10 Quando o aluno deve ser considerado evadido?
R – Após 50 faltas consecutivas não justificadas.
11 Em que casos especiais a Comissão de Avaliação pode intervir?
R – Em casos de dúvidas quanto ao alcance das aprendizagens essenciais. A comissão será formada para discutir a possibilidade de o aluno prosseguir seus estudos na serie seguinte. Essa comissão pode ser formada por três membros: o professor da disciplina, o professor da série seguinte, o diretor ou coordenador pedagógico.
12 Novo Momento Avaliativo está dentro dos dias letivos?
R – Não. Deve ocorrer após o cumprimento de 100% carga horária do professor
13 Por que o arredondamento das notas só deve acontecer no fim do ano letivo?
R – Os especialistas que subsidiaram os elaboradores da Sistemática acreditaram que arredondando no final de cada período letivo poderia haver alguma espécie de perda para os alunos.
14 Como extrair médias usando os três eixos de competências num único instrumento avaliativo?
R – Ao utilizar diferentes instrumentos avaliativos, o professor se preocupara em registrar e valorar cada eixo de competência no respectivo instrumento. Exemplo: Num Relatório ou em qualquer trabalho escrito, o professor cuidará em atribuir um valor a cada eixo de conteúdo demonstrado no instrumento pelo aluno.
15 Que outros instrumentos avaliativos a escola pode dispor para melhorar sua produtividade?
R – A resposta está nos registros gerais e numa análise qualitativa deles. Fichas de controle de rendimento, atas escolares, fichas com percentuais de disciplinas críticas, fichas com percentuais de turmas que mais reprovam, análise de fatores associados ao desempenho escolar, etc. Tudo isso pode ser vista pejorativamente pela quantidade e se sua adoção estiver ligada a obrigações burocráticas, todavia podem fornecer dados preciosos para a compreensão de fatores que interferem produtividade escolar.
16 Quando o aluno tem infrequencia inferior ao mínimo exigido por lei, mas tem boas notas deve ficar reprovado?
R – Via de lei deve haver reprovação. Mas pode valer o bom senso se houver unanimidade quanto ao desempenho e as condições do aluno para cursar a serie seguinte. Nesse caso, a escola pode valer-se do Conselho e do Colegiado Escolar.
17 Este diário não tem nada a ver com a nossa realidade. O melhor era o antigo que não dava muito trabalho...
R – O critério de ser mais trabalhoso ou não nesse caso é pouco válido. O atual diário de classe foi construído a partir da necessidade de criar um instrumento de registro articulado com a proposta curricular. O antigo era de fato mais simples, mas era incompatível com a atual proposta.
18 Como posso avaliar qualitativamente as minhas turmas tão numerosas?
R – Não há uma receita. O ideal e que já no inicio do ano letivo seja evitada a formação dessas turmas tão numerosas. A escola deve considerar toda possibilidade de dividi-la e formar uma nova turma. Se não houver como, o professor poderá se valer de trabalhos em grupo. E realmente difícil avaliar uma turma numerosa em pouco tempo, mas pode se deter em dar atenção e avaliar os alunos em momentos diferentes. Se não há como avaliar uma turma inteira num único dia ou numa semana, é possível pensar em estratégias que possam garantir uma avaliação de todos, mesmo que isso aconteça somente após semanas ou meses.
19 Como posso falar em competências se meus alunos no ensino médio não sabem ler direito e fazer contas básicas de adição e subtração?
R – É realmente lamentável uma situação como essa. Mas pode. Pra inicio, realizar uma operação fundamental e ler são em momentos específicos competências. O que vamos fazer, então? Duas escolhas: 1)continuar trabalhando os conteúdos de EM como se nada estivesse acontecendo e ver estes alunos minguando o ano sem nenhuma perspectiva educacional e social ou 2) atrever-se a fazer algo diferente com o coletivo da escola no sentido de repensar critérios de trabalho para com esses alunos.
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1 - Confrat. Universal |
2 - N. Srª dos Navegantes 5 - Carnaval |
21 - Paixão 23 - Páscoa | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
21 - Tiradentes |
1 - Dia do Trabalho 22 - Corpus Christi |
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7 - Procl. Independência 20 - Revolução Farroupilha | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
12 - N. Srª Aparecida |
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- Por uma pedagogia da pergunta
Eu tenho uma espécie de dever,
de dever de sonhar
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
um espectador de mim mesmo,
Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas, invento palco,
cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas
e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa
Sonhar, mais um sonho
impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei
É minha questão
Virar este mundo
Cravar este chão
Não importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras
terei de vencer
Por um pouco de paz
E amanhã
Se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim,
Seja lá como for,
Vai ter fim
A infinita aflição
E o mundo
Vai ver uma flor
Brotar
do impossível chão
Tradução: Chico Buarque
É xingada de estéril.
Quem examina o solo?
O galho que quebra
É xingado de podre, mas
Não havia neve sobre ele?
Do rio que tudo arrasta
Se diz que é violento,
Ninguém diz violentas
As margens que o cerceiam.
Bertold Brecht
“Penso que a escola devia cuidar primariamente da fala dos alunos,
único meio de comunicação que a maioria deles terá pela vida toda,
uma adequada terapia da fala (e do pensamento nela expresso),
quem sabe, encaminharia uma natural terapia da escrita”.
Pedro Luft
Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."
Fernando Pessoa
Dispersão
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
Sá Carneiro
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís Vaz de Camões
Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.
Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.
Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim co'a alma minha se conforma,
Está no pensamento como idéia;
[E] o vivo e puro amor de que sou feito,
Como matéria simples busca a forma.
Amo como ama o amor.
Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo,
se o que quero dizer-te é que te amo?
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